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Atualmente, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de uma empresa no Brasil
Nas últimas duas décadas, o número de negócios abertos por mulheres mais que dobrou. Cada vez mais mulheres estão buscando o empreendedorismo para alcançar autonomia e aumentar seus rendimentos. De acordo com dados do Sebrae, hoje 48% dos MEIs (Microempreendedores Individuais) são mulheres.
Além disso, 81% dessas empreendedoras lideram sozinhas a sua própria empresa, e áreas como beleza, moda e alimentação se destacam.
Mas o empreendedorismo feminino ainda enfrenta muitos obstáculos no país, embora tenha um volume significativo de representantes. Neste artigo vamos falar sobre os principais. Mas não se preocupe, se você é mulher e está pensando em empreender, abordaremos também as oportunidades existentes.
O empreendedorismo é uma grande fonte de empoderamento para as mulheres, pois faz com que elas sejam donas de seu próprio dinheiro. E com independência financeira, uma mulher se torna dona da sua própria vida – tendo condições para se retirar de situações de abuso e violência, e de, claro, oferecer uma vida digna para sua família.
O empreendedorismo feminino tem, de imediato, um impacto direto na vida pessoal dessas mulheres. Mas ele também impacta, consequentemente, a esfera social como um todo, uma vez que constrói uma sociedade mais igualitária, justa e diversa. Quando as mulheres participam ativamente dos negócios, todos saem ganhando.
A inclusão de novas empreendedoras no mercado impacta também no PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, pois movimenta a economia e ajuda a gerar empregos.
“Diminuir a lacuna de gênero no empreendedorismo e alimentar o crescimento de empresas pertencentes a mulheres lançará novas ideias, serviços e produtos em nossos mercados. E, no final, essas forças podem redefinir o futuro” (Shalini Unnikrishnan e Cherie Blair, em entrevista para Forbes)
Empreender por si só já é um ato que exige coragem. Mas quando se é mulher, existem alguns obstáculos que tornam a luta ainda mais árdua. São os principais:
O Brasil ainda reflete uma sociedade patriarcal. Prova disso é que, segundo análises realizadas pelo Sebrae e o IBGE, as mulheres têm nível de escolaridade 16% superior ao dos homens, mas ganham 22% menos do que os empresários.
Em 2018, os empreendedores masculinos obtiveram um rendimento médio de R$ 2.344, enquanto o rendimento das empreendedoras femininas foi de R$ 1.831.
Outro entrave é que as empresárias mulheres sofrem mais que os homens para conseguir acesso a linhas de crédito e financiamento. De acordo com dados do Sebrae, o valor médio de empréstimos concedidos às empreendedoras é de cerca de R$ 13 mil a menos que a média dada aos homens.
Para as empreendedoras que buscam por financiamento, uma boa opção é o Banco do Empreendedor. Atualmente, 48% dos clientes do BE são mulheres, mas essa participação varia e, em vários momentos, o grupo feminno já foi maioria. Além disso, a clientela do banco é atendida por um número expressivo de mulheres no quadro de colaboradores.
Segundo a Rede Mulher Empreendedora (RME), 53% das empreendedoras brasileiras são mães. Além disso, nos últimos dois anos, a taxa de empresárias que são chefes de família passou de 38% para 45%.
Esses dados revelam a necessidade de conciliar a jornada familiar com a jornada de trabalho. Muitas dessas mulheres buscam trabalhos que permitam ter um horário flexível.
A pesquisa “Empreendedorismo no Brasil: um recorte de gênero”, publicada em 2019 pela Rede Mulher Empreendedora, revelou que apenas 35% das mulheres confiam que seu negócio vai dar certo, enquanto o índice é de 50% para os empreendedores masculinos.
O medo de confiar em sua própria capacidade é fruto de um mercado que não abre muito espaço para mulheres ocuparem cargos de liderança. Embora a maioria de líderes de negócios no mundo concorde que a diversidade de gênero melhora o desempenho da empresa, o número de mulheres em cargos de gestão cresceu só 5% nos últimos quatro anos.
No Brasil, as mulheres representam 52% da população. Porém, só assumem cargos de liderança em 13% das 500 maiores empresas do país.
A grande oportunidade que as empresárias encontram é justamente assumir um papel de liderança e se tornar a protagonista não só da sua empresa, mas da sua vida. Com um negócio próprio, é possível também gerar empregos e contratar mais mulheres, dando a elas a oportunidade de assumir cargos de destaque.
Além disso, as mulheres têm tendência a ter soft skills que, quando combinadas a habilidades técnicas e papéis de líder podem facilitar a gestão de time e o gerenciamento do negócio.
A chave para quem é mulher e está pensando em empreender é pensar muito bem no seu modelo de negócios e ter um bom planejamento. Assim, é mais fácil de identificar possíveis riscos e aumentar as chances do negócio dar certo.
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